Rio Rondano

O rio que corta a parte oeste da cidade possui uma extensa área vinda do norte do Reino Unido até o centro do País de Gales. Em Ottery St. Catchpole ele é bem cuidado, servindo como fonte de água para os moradores. Dizem que numa chuva que durou um período bem longo o Rio Rondano subiu e acabou “engolindo” o antigo povoado ali presente. Algum tempo depois as águas baixaram formando esse novo povoado.

Hogwarts, uma História
Rio Rondano
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Já era no período da tarde quando resolvi passear pelas margens do rio rondano. Estava um dia lindo. Muito sol, pássaros cantando, as arvores sendo balançadas por uma brisa calma e fresca. A paisagem me fazia lembrar a França, mas precisamente a cidade na qual eu nasci. A família que havia deixado para trás para seguir o meu sonho de me tornar um alquimista famoso.
Felizmente uma das minhas metas de vir para a Inglaterra já foi cumprida. Recebi semana passada a minha carta de aceitação em Hogwarts, este ano assumirei o cargo de professor de Poções, estou tão feliz.
Voltando ao ambiente na qual me encontro... A corrente do rio segue em seu curso levando consigo as águas límpidas e cheia de vida para o seu próximo deságüe.
Hoje, eu usava jeans azul com alguns detalhes rasgados, uma camiseta preta, e uma jaqueta de couro preto. Calçava um tênis all star e uma toca na cabeça.
Andava despreocupadamente pela margem do rio, então parei em uma pedra da margem, tirei meu tênis e segurando-o na mão voltei a caminhar, mas agora andava dentro do rio, molhando meus pés.
A água estava um pouco gelada, nada muito exagerado, dava para agüentar. Continuei caminhando calmamente. Tive que desviar de uma pedra pelo percurso, mas logo voltei a andar dentro d’água.
Um estampido surgiu mais a frente, fixei meu olhar para ver quem era, sabia que era um bruxo, pois o som era de uma aparatação. Então vi, era uma mulher, belíssima, cabelos loiros como ouro, possuíam olhos tão azuis que era quase da mesma tonalidade da água do rio. Usava um, sobretudo. Dei um sorriso de canto de boca e me aproximei dela.
- Bonjour Madame... – cumprimentei sorrindo. Sabia que ela iria descobrir minha nacionalidade de cara, mas quem se importa?

You put your arms around me

And I believe that it's easier for you to let me go "

O sorriso da garota era estonteante, seus dentes de um branco incomum contrastava com a sua pele pálida, deixando-a mais radiante ainda. A garota estava em pé olhando e sorrindo para mim. Uma mecha de seu cabelo caia sobre seu rosto.
- O que uma belé madame estais fazendo sozinha aquí?
Sinto a pulsação de meu coração aumentar vagarosamente. Minha pele pálida deveria estar ganhando uma tonalidade rosada neste exato momento. Eu odeio quando isso acontece, fico parecendo um idiota.
Percebo que ela notou que estava um pouco tímido, então dei um sorriso de canto de boca e disse:
- A madame désire de se sentarr...? - não tive muito tempo de trabalhar o meu inglês, ainda enrolava algumas palavras. Elas saiam, digamos, meio a meio... meio francês meio inglês. Aquilo era constrangedor... e sim tava me achando um idiota nesse exato momento. Corado e sem saber falar.

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E não era só o sorriso e a aparência física que era linda a sua voz também. Era doce e meiga, seu hálito fresco inalado invadia minha corrente respiratória levando um sinal magnífico para o meu cérebro. Tinha que admitir, ela era perfeita e esse pensamento se me deixou mais corado.
Tentei não pensar na beleza da mulher, tentar aliviar os meus pensamentos, concentrar somente em nossa conversa. Causei novamente meus tênis, e caminhei pela grama da margem do rio até um banquinho velho de madeira abaixo de um enorme carvalho. Ajudei gentilmente ela sentar e então sentei ao seu lado fitando seus olhos azuis. Perdia-me naquele mundo azul.
Então, voltando minha atenção a ela disse:
- Qual é teu nome, belé madame?
Uma gaivota que mergulhara no rio para pescar um peixe, voava feliz com o seu premio. Os pássaros cantavam agora alegremente e ao longe podia ver o sol decidindo se iria ou não embora.
Senti que meu rosto voltava na coloração normal calmamente, ate não ter mais o tom rosado em minha pele. Dei um sorrisinho de canto de boca vitorioso e voltei minha atenção a ela.

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Em um simples toque, pude sentir que sua mão estava gélida, estaria ela nervosa por estar falando comigo? Isso eu não sabia, mas sabia que minha coloração rosada havia voltado em meu rosto. Merda!
- Jean Russeau Chevalier, natural dé francê... como vous podê notarrr...
Abri um sorriso ainda maior para ela, então continuo.
- Vous non me respondeu... er... um... o que fazes aqui?
A mecha que caiu sobre sua face minutos atrás permanecera no lugar. Levantei minha mão esquerda e tirei-a de seu rosto colocando-a atrás de sua orelha. Afaguei sua bochecha e abaixei minha mão novamente.
Havia ali perto de nos, do lado do banco um arvore cujo possuía flores lindas. Retirei uma calmamente, sorrindo. Beijei-a e lhe entreguei a flor.
- Para vous, madame...

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Fui no céu e voltei, quando ele me beijou no rosto. Ela estava mais corada do que eu, então sorri novamente para ela.
- Queria saberr porrr que nos doiss estamoss tan corados...
Revirei os olhos e senti que agora estava mais calmo, minha pele novamente voltou à coloração normal. Soltei um suspiro. A brisa gélida passou levando consigo algumas folhas secas do local. Nossos cabelos esvoaçaram, por causa do vento. Sentei-me mais perto dela e coloquei minha mão em cima da mão dela.
Sua pele era macia, e estava bastante gelada. Estaria ela com frio?
- Vous estais com frio?
O sol enfim se decidiu em partir, ele começou a se por no horizonte do rio, a vista era linda. E o tempo agora estava vestido com um tom alaranjado.

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Olhei para o horizonte por uns minutos, então voltei a olhar para Rachel. Ela também olha para o por do sol. A luz alaranjada havia pegado metade de seu rosto deixando a visão mais linda ainda. Aproximei-me mais dela e lhe dei um beijo na bochecha.
- Me desculpe... non aguentei... vous es muito linda... e non precisé ficar nervosa perté de mim...
Coloquei uma de minhas mãos em seu queixo e virei seu rosto para me encarar. Seus olhos azuis brilhavam, olhava fundo neles.
Novamente passou por nos vários pássaros, que pareciam celebrar o final do dia. Cantavam uma melodia linda. Que caira muito bem ao momento único que estava vivendo.
- Es muito bela...
Falei quase num sussurro aproximando minha cabeça mais perto da dela e fechando os olhos.

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Os lábios doces como meu dela envolveu os meus. Retribui o beijo sorrindo. Então não sei por que, mas ela se afastou rapidamente. Enrolou uma desculpa abafada. Sorri vendo o nervosismo dela juntamente com a sua vergonha, então disse:
- Non tem problemé...
Novamente segurei o seu queixo levantando o seu rosto, e lhe beijei. Dessa vez o beijo foi mais demorado. O gosto de seu beijo era doce como mel. Beijei-a por alguns minutos então parei e sorri para ela.
- Viu eu non mordo... e acho melhor irmos... já esta a noite...
Incrível como passou rápido, o sol já havia partido e já escurecera. Levantei e ajudei-a levantar. Então disse:
- Se quiser posso te levar em casé... quer?

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Sorri para ela e lhe dei um selinho.
- Nem um pouco.
Caminhei de maos dadas com ela ate a minha moto, parada na estrada. Perguntei onde ela morava e ela me respondeu,levei-a de moto ate a casa dela. Então coloquei o numero de meu telefone em seu bolso e sorri para ela, dei um beijo e sai dali.

Off.: Eu e a Rachel saiu do local.

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